17 de julho de 2011. Havia recebido uma ligação pedindo que eu fosse fazer exames admissionais para meu novo emprego. Minha consulta estava agendada para o dia 18 de julho de 2011. No fundo, não queria abrir mão do que eu já havia conquistado até então, e cismava em ver meus sonhos escorrendo por entre meus dedos, sem poder fazer nada para impedir. Nunca havia bebido tanto quanto naquela noite, e fiquei acordado, levemente embriagado, jogado no canto do meu pequeno quarto. Chorei.
Na manhã seguinte, minha mãe me encontrou, distante. Entrou em desespero, pois ela estava começando um novo emprego e não queria ter que abrir mão do seu trabalho pra dar atenção a mim e, nesse momento não pensado, resolveu ligar para minha irmã para que viesse até meu apartamento para que ficasse comigo, pois eu "estava num momento de conflito interno" e não queria me deixar sozinho. Minha irmã chegou minutos depois com meu sobrinho, deixou meu sobrinho brincando na sala e veio "conversar" comigo.
Depois dessa pequena conversa, eu jurei a mim mesmo que ninguém iria me fazer sentir novamente o que ela fez. Eu me senti o lixo da humanidade com tudo o que ela havia me falado (sem saber que o pior ainda estava por vir).
Levantei, me recompus e arrumei minhas coisas. dia 19 de julho de 2011 estava fazendo meus exames admissionais e comecei a trabalhar numa multinacional, filiada à outra empresa nacional. A partir de então, não percebia que eu era outra pessoa...
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